19 de novembro de 2018

Tenho alma
e por isso vivo inquieto
procurando algo incerto
perante toda vastidão…

Ai de quem
não se despe,
não se choca
contra o mundo…

Não sente esse 
absurdo… (vazio)
em meio à multidão.

Na madrugada me sinto vivo
com esse prazer tão primitivo
de viver como ideal…

Olho as fachadas
quietas, sutis (nostálgicas),
com suas janelas à meia-luz…

Queria conhecer cada indivíduo,
que sonha acordado ou dormindo,
coisas do seu interior.

Queria encontrar algo mais tangível,
do que algumas frases insensíveis
que regam essa noite de verão.


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