Nos intervalos
as sobras
dão um grito de alerta
e manifestam-se
no poema à parte.
A sorte é de quem
lê e experimenta o doce
da letra estranha e perpetua.
O gosto pela palavra jogada fora
que ontem era resto
hoje é memória.
Poema publicado na Revista Desvario, em fevereiro de 2022.
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