Soneto IV

O suor cai sobre a obra
Como na garrafa, o café;
A poeira que inala e sobra
Tosse esperança e fé.

As nuvens carregam o penado
Que na mesma noite deságua 
E o deixam injuriado 
De um vento que seca toda a mágoa.

Dr. Pacheco sofre o que constrói,
Sacode a poeira sujeira rasteira 
E engole o que corrói.

Chega a hora de ir embora
Pacheco apavora chega comemora 
Ter passado o dia esperando essa hora.


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.