Soneto XIII

Se és a tua presença causadora de temor
Diante daqueles que são menores, 
A minha não causa espanto e tão pouco pavor,
Mas sim a calmaria de momentos melhores.

De nada vale teu ódio e bravura,
Que por fragilidade é sempre lançado para baixo,
Se em teu coração não há formosura
E tu dormes aos prantos, cabisbaixo.

Não me entristece pensar em teus haveres,
Eu sigo meu caminho cantando
Sem profanar meus deveres.

A verdade magnificente está no não palpável
Nem é avaliado em mero escambo
Em moeda comum mensurável.


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