Desde o começo refinei meu respiro
para chegar a um ponto em que
poucos me acessam.
Estar dentro é isto:
encontrar um lugar
pra morar sem que
te perturbem ou gritem
em teus ouvidos.
Entrar no mundo
e ficar nele exige
uma rebelião em
suas células.
A coisa é visceral,
e, antes que eu retorne
ao ventre materno,
quero tomar um café,
viver uma distopia de morango,
e, quando partir desta
para uma metafísica melhor,
conto como foi aos que aqui ficarem.
Deixe um comentário