Estou a olhar
a leitura do Fora
e a tecer uma escrita
enfurecida, sem emprestar
feridas e mágoas a quem
quer que seja.
A fúria é minha
e tenho o direito de
exercê-la pela potência
que emana, sutilmente,
nas estrelinhas que me
costuram.
O não-lugar é um vazio
que esmigalha a folha bruta
e deixa a escrita firme,
Absoluta.
Esse vazio, cheio de si,
me destempera.
Deixe um comentário