Escreve a figura de um anjo,
pura suavidade,
impalpável,
negação do tato,
do ópio.
Experimenta o bálsamo
para os olhos,
cuidadosamente
desenhados
para ver
o invisível
e o indizível.
Revolucionário,
recusa-se ao
óbvio das curvas
desenhadas pelo pecado
vespertino,
cheio de más intenções.
A escrita
empalidece
o que o espelho evidencia:
a cintura calorosa e fina
daquela mulher pequenina.
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