O bom-gosto do poeta
Redesenha a sua prece
Apresenta com bom-senso
A palavra que enaltece
O prazer da humana carne
Que o pecado desconhece
O bom-gosto do poeta
É lançado à própria sorte
Engrandece o oposto
Redesenha a quase Morte
Traz à tona a liberdade
De fazer um novo corte
O bom-gosto do poeta
É o monstro que escuta
As palavras do enredo
Que traduzem a disputa
O bom-senso é o espaço
Dessa boca resoluta
Uma voz em poesia
Reescreve o oposto
Desta vida apregoada
Do poeta de bom-gosto
E o bom-senso redesenha
O cenário do desgosto.
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