Aprendi a amar o movimento quando está nele a transformação. E aí está a vida plena de possibilidades e belezas.
Se pensarmos o que fomos ontem, o que somos hoje e o que seremos amanhã, nos daremos conta de que não somos os mesmos, estamos sempre mudando.
E essa mudança implica em aprimoramento, em horizontes espraiados que os olhos da razão e os olhos do coração permitem alcançar pelo entendimento e pelo amor.
O que assusta e o que encanta na vida, vejam que contradição, é o vir a ser. A vida está sempre acontecendo e não sabemos o que virá. Adversidades, alegrias, realizações, frustrações, encontros, desencontros. Tantas possibilidades abertas no estar.
Estar vivo é estar alerta. Atentos ao que é e ao que será, desfrutando de todos os sentidos de que somos dotados: cores, odores, formas, sons e sensações.
Entender a vida como movimento e transformação é também entender que ela não acaba. Fomos sementes, desabrochamos. Voltamos a ser semente, pois ela é a essência e está em nós.
Célia Maria Cestaro Christofoletti, assistente social, já em descanso da função. Formada em 1975, atuou por mais de 28 anos na Prefeitura Municipal de Rio Claro, à frente da Secretaria de Ação Social. Leitora apaixonada, reserva seu tempo hoje ao autocuidado e ao serviço voluntariado. É integrante da Sociedade Vozes Literárias, vinculada à Alerc-SP.
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