Entre palavras, ideias e reflexões sobre o mundo moderno, habita um pensador que fez da educação e da arte suas maiores expressões de liberdade. Professor aposentado do Departamento de Fundamentos da Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM), dedicou-se por décadas à disciplina Estética, Mídia e Educação Contemporânea, guiando gerações a compreender a beleza e a crítica por trás do conhecimento.
Graduado em Letras Modernas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Fundação Valeparaibana de Ensino (São José dos Campos – SP), construiu uma sólida trajetória acadêmica que se estende pela Linguística Aplicada, pela Teoria da Comunicação e Semiótica (UNIMEP, 1986) e pela Filosofia da Educação (UFSCar, 1986). Em suas teses — O Signo Sexual: Apropriações Ideológicas e Indústria Cultural: Da Taxidermia das Consciências e da Estética como Ação Forma —, desvendou as sutilezas da linguagem e as armadilhas do imaginário social.
Entre 1977 e 1989, lecionou Inglês e Língua Portuguesa em colégios e escolas públicas de Rio Claro e Embu (SP), até ingressar, por concurso, na Universidade Estadual de Maringá, onde se aposentou em 2010. Pesquisador do Grupo de Pesquisa em Teoria Crítica e Educação, com sede na Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), mantém viva a chama da reflexão sobre temas como razão instrumental e razão reflexiva, mídia e imaginário social, e indústria cultural na sociedade de massas.
Em 2019, publicou o livro Metropolitanos (UEM), uma coletânea de poemas que mistura filosofia e sociologia em um olhar agudo sobre a vida nas grandes cidades — versos marcados pela influência da Teoria Crítica e da Escola de Frankfurt. Já em 2025, lançou Iluminuras pela Academia de Letras de Rio Claro (ALERC), revelando uma escrita mais lírica, voltada às reminiscências, afetos e à poesia cotidiana.
Atualmente, vivendo novamente em Rio Claro, integra a Academia de Letras de Rio Claro e o Grupo Vozes Literárias, onde continua a transformar pensamento em poesia e crítica em arte — como quem ilumina, com palavras, os contornos invisíveis da existência.
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