Poesias

  • Sábado na Cidade Azul

    Pela janela do Gabinete  Vejo o céu vespertino das três De um azul tingido de cinza, Onde voam as graciosas andorinhas. Ouço o arrulhar das pombas  Se misturando ao canto do bem-te-vi. É o sábado passando em frente a janela…   No alto dos prédios  Um emaranhado de antenas, (Des) constrói a paisagem. Urubus abrem suas…

  • Bloqueio

    Bloqueio de motorista… Bloqueio de artista…  Bloqueio de escritor… Quem me bloqueou? Quem desbloqueará os meus bloqueios? Você me desbloqueou Ao ler o que me bloqueava. Agora, desbloqueado estou. 

  • Floripa

    Floripa…Floripa… Ilha de encantos e magia Que já foi desterro… Floripa de Cruz de Souza. Floripa dos piratas. Dos manezinhos, Gente bonita e educada! Das praias paradisíacas, À Joaquina dos surfistas, À Campeche do Pequeno Príncipe, À Daniela das águas calmas, À Jurerê Internacional das baladas, Da Armação e suas baleias De Santo Antônio de…

  • Dias

    Têm dias que me sinto completo… Têm dias que me sinto pela metade… Dias que me sinto morto, Dias que me sinto vivo demais… Dias quentes. Dias frios. Dias de chuva. Mas, não há um dia que deixo de pensar em você!

  • Amor de mãe

    Ah… o Amor de mãe! Amor sem medida. Amor visceral. Que vai além da lógica! Amor que não descansa E nem sai de férias! Amor que protege, Que cuida, Que nos fortalece!  Mães deveriam ser eternas, Assim, como, o seu Amor…

  • Pai

    Meu pai… Me ensinou as primeiras letras. Me ensinou a segurar um lápis. Meu pai…meu primeiro professor… Meu professor da vida! Me ensinou a persistir  E jamais desistir.

  • Pastel

    Pastel quentinho… Pastel de palmito… Pastel com guaraná Ou com caldo de cana! Tem gosto de feira e de saudades. Pastel me faz lembrar de minha falecida avó Zelda. Quando ela recebia o pagamento, Fazia questão de ir com os netos  Até a pastelaria da Rua Belém. Comíamos pastel, tomando guaraná. Era nosso ritual mensal.…

  • Árvore seca

    Às vezes… Me sinto como uma árvore seca. Sem folha, Sem flor, Sem fruto, Sem sombra… Sem vida.

  • Coça, coça…

    Coço de dia, Coço de noite… Não consigo parar de coçar, Até a pele inflamar! Não sei de onde veio tal comichão… Coço de tristeza, Coço de alegria. Coço até em pensamento. “Aí que aflição!” “Pare de coçar!” Ouço isso todo santo dia! Mas, não consigo parar de coçar!

  • Liberdade, mesmo que tardia

    Quando eu subo na minha moto, Minha alma se expande! Me sinto um gigante! Um gigante em duas rodas. Homem e máquina viram uma coisa só! Ah que sensação de liberdade!  O vento no rosto. Sensação indescritível, Que fui sentir aos 45. Se eu soubesse que era tão bom assim, Teria me aventurado mais cedo.…