Vozes Literárias – Publicações

  • Aurora se perdeu…

    Aurora se perdeu na noiteseu vulto confundiu-secom a lua entre os faróiso corpo um fio de sanguetingiu o asfalto depois do açoiteAurora envolveu-se para sempre entre os lençóisAurora se perdeu… Aurora se perdeu na tardeagarrou-se ao por do sole entre montanhas se escondeubiografia não encontradasó o aceno arde o eco da triste cançãosopra a melancolia…

  • Denunciando

    essa mulher em vida foi leviana sinuosa e analfabetados caminhos que traçam os  corações do planetaem terras abajo terras, rio abajo rionão crescerá o jasmim da infânciacrescerá poesia queimada ao solmuda, fundida com pedras, da cor de lavanda e areia vigiando o tempo de mãos dadas com eternidadecolherei no efêmero o pó que soprei em…

  • Analfabeta

    permito que os nossos corposdebrucem sobre a melancólica pedra do esquecimentodesnudados de ilusões e da tentação lasciva do efêmeroo que foi passado é canto de rouxinol, para servir de alentoao meu insaciável apetite de emoções,estética e ética eu que sou analfabetados caminhos que traçam os corações dos homensdos caminhos que traçam os corações dos animaisnão…

  • Não sei

    Se abrir as horas vou perceber que fui pisoteada, anestesiaram-me com produtos que eu jamais necessitei, por estar andando por essas vias dos humanos sou arrancada facilmente do meu lugar-comum e jogada no discurso do Estado: sim presa mansa desse monstro. Devo voltar a leitura de Nietzsche? E apostar no potencial de criação e de…

  • Dia qualquer

    O requinte que passo esses dias tem a impressão de um olhar contemplativo de Alfredo Volpi esculpindo nas tintas suas bandeirinhas. Por mais que essas sombras da estética se desgastam em combinações de cores e traços, as linhas em viés não alcançam esses dias de pura existência. A branda visão esquelética do meu ser deixa…

  • Sarau de lançamento de livros no Gabinete de Leitura é recheado de música e alegria

    Sarau de lançamento de livros no Gabinete de Leitura é recheado de música e alegria

    A Academia de Letras Rio-clarense – Alerc-SP realizou, no último sábado (19 de Abril), o lançamento simultâneo de três livros: Ensaios na Madrugada, pelo escritor Andrei Guimarães Pinto, e dois livros do escritor Millo Ribeiro, Presenças e A Porta e o Tempo.  O sarau contou com apresentação de poemas dos autores, pelos integrantes da Sociedade…

  • Sábado agitado no Gabinete de Leitura com o lançamento de três livros pela Alerc-SP

    Sábado agitado no Gabinete de Leitura com o lançamento de três livros pela Alerc-SP

    Os livros serão vendidos a preços populares, enquanto o músico Jedias Hertz alegrará o ambiente, com músicas que transitam entre MPB e Folk. A Academia de Letras Rio-clarense – Alerc-SP realiza no próximo sábado (19 de Abril), o lançamento simultâneo de três livros: Ensaios na Madrugada, pelo escritor Andrei Guimarães Pinto, e dois livros do…

  • Seria o amor, um sobrevivente dos tempos contemporâneos?

    A situação atual do setor de casamento e divórcio continua sendo marcada por grandes transformações impulsionadas por diversos fatores sociais, culturais e legais. Observa-se um declínio no número de casamentos em muitos países, incluindo o Brasil. As pessoas estão se casando mais tarde na vida, optando por construir suas carreiras e alcançar estabilidade financeira antes…

  • Livros lançados pela Alerc-SP são ótimas sugestões para presentear

    Livros lançados pela Alerc-SP são ótimas sugestões para presentear

    Incentivando a leitura de livros físicos, a Academia de Letras Rio-clarense já tem seis livros à disposição para vendas, para você ler ou presentear A Academia de Letras Rio-clarense – Alerc-SP realizou no último sábado, 22 de fevereiro, o lançamento simultâneo de três livros: Casos, Descasos & Pouco Caso de Millo Ribeiro; Coletânea de Contos “Vozes…

  • Infância (curta)

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    – Bate duas vezes e volta aqui. Regra simples, movimentos rápidos. A brincadeira continuava. Cada volta era um ponto, mas o outro grupo também ganhava e a velocidade determinaria quem ganhava. – Acabou. Vencemos! Somos nós que dormimos na cama. Com o irmão mais novo, antes do sono vir, perscrutava os veios deixados no chão…